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quinta-feira, 3 de junho de 2010

ONU E ISRAEL NO BARCO DO ÓDIO

Órgão de Direitos Humanos da ONU pede investigação sobre ataque de Israel

Resolução 'condena contundentemente o ataque das forças israelenses contra frota humanitária '

02 de junho de 2010 | 10h 09
Efe
GENEBRA - O Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou nesta quarta-feira, 2, uma resolução que condena Israel pelo ataque contra uma frota que levava ajuda humanitária à Faixa de Gaza e que permite o envio de uma missão internacional para investigar as violações de direitos humanos cometidas durante a agressão, que deixou nove mortos.
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O Conselho aprovou a resolução, intitulada "Graves Ataques por parte das Forças Israelenses contra a Frota Humanitária", por 32 votos a favor, três contra (EUA, Itália e Holanda) e nove abstenções (Bélgica Burkina Fasso, Coreia do Sul, Eslováquia, França, Reino Unido, Hungria, Japão e Ucrânia).
A resolução "condena nos termos mais contundentes o escandaloso ataque por parte das forças israelenses contra a frota humanitária que tem como resultado o assassinato e os ferimentos de civis inocentes de diferentes países".
Com o intuito de saber de forma imparcial o que aconteceu, a resolução decide "enviar uma missão internacional que investigue as violações da lei internacional, inclusive a lei humanitária internacional, durante o ataque israelense que transportava assistência humanitária".
A declaração autoriza o presidente do Conselho de Direitos Humanos a escolher os membros da missão internacional "que deverão expor seus resultados ao Conselho durante a décima quinta reunião".
O texto também inclui a petição "ao poder ocupante de Israel para que levante imediatamente o bloqueio a Gaza e a outros territórios ocupados", ao mesmo tempo que lamenta o "aprofundamento da crise humanitária" pela qual passam os palestinos de Gaza.
Em relação aos membros da tripulação da Frota da Liberdade, a declaração pede a Israel que coopere com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e lhe proporcione informações sobre o paradeiro e o estado dos detidos e feridos no episódio. A declaração também solicita a repatriação imediata de todos os ativistas.
Defesa
Minutos antes da votação, Israel se defendeu das acusações ao argumentar que os 750 ativistas humanitários tinham uma "missão de natureza política". O argumento, porém, foi rejeitado pelo embaixador palestino, que lembrou que "os ativistas se encontravam em águas internacionais".
Por sua vez, os EUA, que votaram contra a resolução, lamentaram que o Conselho tenha tido que levar a resolução à votação por não ter entrado em acordo, embora tenham destacado a "inaceitável e insustentável" situação na Faixa de Gaza
Na segunda-feira, militares israelenses abordaram uma frota de seis navios do movimento Gaza Livre que tentava furar o bloqueio para levar ajuda ao território palestino. A ação deixou nove ativistas mortos e gerou reações e condenações da comunidade internacional sobre Israel.
O governo de Israel havia dito durante a semana que não permitiria a entrada de quaisquer embarcações em águas da costa da Faixa de Gaza. Os israelenses, que permitem a entrada de ajuda humanitária a Gaza por fronteiras terrestres controladas, disse que a frota poderia desembarcar no porto de Ashdod. O Estado judeu mantém o bloqueio à Faixa de Gaza desde que o grupo militante palestino Hamas tomou o controle do território em 2007.

http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,orgao-de-Direitos-Humanos-da-ONU-pede-investig

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