domingo, 27 de dezembro de 2009
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
DESEJAMOS A TODOS UM PRÓSPERO ANO NOVO DE 2010 , REPLETO DE REALIZAÇÕES PESSOAIS ESTENDIDO A TODA FAMÍLIA.
PELA CORAGEM COMBATIVA EM DEFESA DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA
QUE CADA UM POSSA FAZER A SUA PARTE ONDE ESTIVER E , EM QUE SITUAÇÃO SE ENCONTRE
ESTEJAM EM PAZ
I.D.D.P.H. - INSTITUTO DE DEFESA DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA
ANDRE
CEL 9606-7642
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
ONU NO BRASIL
15.11.2009 às 21:14:00 - 109 clicks
Chamado de atenção ao Brasil da Alta Comissionada da ONU para direitos humanos
Por Néstor J. BeremblumNesta semana, passou quase despercebida a visita da Alta Comissionada das Nações Unidas para os Direitos Humanos, a sul-africana Navanethem Pillay, quem visitou em Salvador e no Rio favelas e comunidades pobres das capitais da Bahia e Rio de Janeiro deixando interessantes comentários sobre as questões de segurança, direitos humanos e integração social.
Digamos que a cobertura dada à visita oficial da principal funcionária encarregada dos direitos humanos da ONU, foi eclipsada por outra, de menor conteúdo e maior glamour às favelas cariocas. É claro, Madonna.
Não apenas para a imprensa cabe este puxão de orelhas. Às autoridades fluminenses também. Já fizeram a oferta milionária para que a rainha do pop, confirmasse presença no Réveillon de Copacabana de 2010/2011. Enquanto isso, as mesmas autoridades, não pareceram levar muito a sério as advertências e recomendações da funcionária das Nações Unidas.
Durante cinco dias, Pillay percorreu as favelas de Salvador e Rio de Janeiro deixando uma série de comentários nada elogiosos para a sociedade brasileira. Apontou a existência de um “apartheid brasileiro invisível” que, por trás da tão divulgada miscigenação racial, perpetua um sistema que “deixa milhões de afro-brasileiros, brancos e indígenas em situações de pobreza extrema, sem acesso a serviços básicos ou emprego”, e acrescentou que “esses problemas de discriminação prejudicarão o progresso do Brasil em outras questões”.
A primeira juíza não branca da África do Sul disse também que “ há um vínculo direto entre segurança e direitos humanos”, e confessou que na reunião que manteve com o presidente Luis Inácio “Lula” da Silva, este se mostrou bem disposto a ouvir as recomendações.
Em referência aos eventos da Copa do Mundo 2014 e as Olimpíadas de 2016, Pillay advertiu que é uma oportunidade de transformar essa situação, mas ao mesmo tempo, advertiu para que essas competições não sirvam de desculpa para “limpar as ruas, apressando-se em tratar temas como a segurança pública sem contemplar a questão dos direitos humanos”.
Na reunião com o presidente Lula, também sugeriu que fosse criada à exemplo da África do Sul, uma Comissão da Verdade e a Conciliação, para tratar os abusos e as torturas cometidas no país durante a ditadura militar, que segundo a Comissionada, “ao não serem punidos, viraram moeda corrente entre as forças de segurança, milícias e traficantes no país e continue a ser no futuro”.
Os comentários e conclusões da Comissionada da ONU foram publicados por vários jornais estrangeiros, dentre eles Clarín da Argentina.
ACONTECE NA EUROPA
Delegação da Comissão Européia abre edital para projetos de Direitos Humanos | | | |
16 de novembro de 2009 | |||||||||
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segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Comissária das Nações Unidas para Direitos Humanos visita o Brasil
domingo, 8 de novembro de 2009
Comissária das Nações Unidas para Direitos Humanos visita o Brasil
A alta comissária das Nações Unidas (ONU) para Direitos Humanos, Navanethem Pillay, estará em missão oficial ao Brasil, com compromissos nos Estados do Rio de Janeiro e da Bahia e no Distrito Federal a partir de sábado, 7/11, tendo em vista o objetivo de conhecer as experiências na área de promoção da igualdade racial, combate à pobreza e de desenvolvimento humano e social.A comissária estará em Brasília entre quarta e sexta-feira, 11 a 13/11, para a abertura do Seminário Nacional sobre Defensores de Direitos Humanos no Palácio Itamaraty (na quarta-feira, 11/11), audiências com o presidente Lula da Silva, a ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Nilcéa Freire, o ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, e com o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim (na quinta-feira, 12/11), com quem assinará Memorando de Intenções para a Promoção da Cooperação Sul-Sul no Campo dos Direitos Humanos, e para reunião com representantes da sociedade civil (na sexta-feira, 13/11).
http://agendasociedadecivil.blogspot.com/2009/11/comissaria-das-nacoes-unidas-par
domingo, 8 de novembro de 2009
Revista íntima dos familiares.
Revista íntima dos familiares. “Senhor desembargador não teríamos nunca palavras para descrever o sentimento das mães, irmãs e esposas que passam por tais constrangimentos. Há ocasiões onde várias mulheres ficam nuas durante horas aguardando as agentes concluírem a revista. Os locais das revistas são imundos, cheios de fungos. As revistas são coletivas o que constrange ainda mais. As portas são abertas sem nenhum cuidado, com as mulheres ainda nuas. É comum as mães, mulheres e irmãs ouvirem comentários maldosos e olhares indiscretos dos agentes e policiais. Porém o pior acontece com as crianças e principalmente com os meninos. Ficam nus sozinhos e tem seus órgãos genitais revistados por policiais militares. Temos relato de que às vezes uma revista em uma criança chega a durar quase meia hora. O que será que acontece com aquela criança? Em outras vezes as meninas são revistadas junto com as mães tendo que assistir todo o procedimento vexatório que a sua mãe é submetida e sendo obrigada a olhar e depois essa mesma criança fica completamente nua diante das agentes. Onde está a legalidade desse ato? No dia de visita a maior parte dos familiares sai chorando e constrangido da sala da revista íntima”.
O desembargador afirma que não se pode ignorar a imensa quantidade de objetos que parentes tentam introduzir ilegalmente nas prisões. Entretanto, ele pondera que a revista não pode se traduzir em um ato de humilhação pública de esposas, mães e crianças. “Existe uma longa, muito longa distância - a mesma que separa o cumprimento de um dever à violação criminosa de princípios os mais básicos insculpidos na Constituição Federal”, destaca o desembargador e em seguida retoma a leitura.
Crime de tortura. “Destes temos as provas de uns cem e temos também um CD com fotos de todos esses casos que passamos a relatar: Welerson Rodrigues Siqueira. Vítima de tortura, espancamento e lesões corporais por parte de policiais dentro do presídio (anexo laudo de exame de lesões corporais)”.
Feu Rosa diz que há uma lista com os nomes dos 13 detentos que teriam sido submetidos à tortura. Ele esclarece que todos os casos são acompanhados de laudos de Exame de Lesões Corporais. “Pensando bem, seria superficial falarmos em ‘13 reeducandos’. A frieza do número mascara a monstruosidade e a extensão da tortura denunciada. Reduz o caráter de humanidade. Atenua a gravidade de um quadro tenebroso. Assim, peço licença para ler cada um destes nomes, tal como escrito na chocante denúncia de tortura, acompanhada dos respectivos laudos oficiais emitidos pelo Departamento Médico Legal”, salienta o desembargador que em seguida lê o nome completo de cada uma das vítimas de tortura.
Depois, mais uma vez indignado, comenta: “O mais abjeto, o que mais choca, porém, é um detalhe sinistro: todos os laudos de exame de lesões corporais destes 13 reeducandos foram emitidos em um mesmo dia! Em todos eles o Médico Legista, Dr. Roberto Casotti Lora, foi claro: ‘Houve ofensa à integridade física ou à saúde do paciente, e esta ocorreu em decorrência de ação contundente’. Confesso que chamou-me a atenção, na sinistra lista que li, o relato alusivo ao último dos nomes lá enumerados, que a seguir reproduzo: ‘Lucas Costa de Jesus. Vítima de tortura, espancamento e lesões corporais em 17/06/2009 por parte de policiais dentro do presídio (anexo Laudo de Exame de Lesões Corporais. Laudo Hospitalar. Denúncia da AMAFAV e alvará de soltura). Senhor desembargador, esse rapaz merece a vossa atenção. Noventa dias foi o tempo que o Estado levou para massacrá-lo, torturá-lo, transformá-lo em paraplégico e depois colocá-lo em liberdade eternamente preso a uma cadeia de rodas’. Seria esta denúncia uma mera criação mental de algum agitador lunático ou familiar transtornado?”, pergunta o desembargador.
Na sequencia, sempre em tom indignação, o desembargador Feu Rosa lê o laudo que comprova a veracidade da denúncia. “Declaro para os fins de direito que o paciente Lucas Costa de Jesus deu entrada no Pronto-Socorro deste Hospital no dia 13/07/2009, vítima de projétil de arma de fogo (bala de borracha), apresentando traumatismo cranioencefálico grave, com ferida corto-contusa em região parietal direita com exposição de massa encefálica e fragmentos ósseos. Submetido à cirurgia de craniotomia para retirada do projétil, sendo constatada lesão de artéria cerebral média à direita. Encontra-se internado na UTI deste Hospital em estado grave, em ventilação mecânica e sem previsão de alta hospitalar ou da UTI”, atesta o laudo médico.
“Vamos ver se eu entendi: alguém é preso, sofre violências até ficar paraplégico, é solto e ‘ponto final’? O pior é que, segundo relato que me foi enviado, está o mesmo a passar fome e carente dos medicamentos mais básicos. Eis aí algo a ser apurado até as últimas consequências e em todos os níveis. Formulo votos de que tudo isto tenha sido apenas um equívoco, por recusar-me a acreditar que a omissão e a covardia tenham chegado a níveis tão altos”, protesta o desembargador.
‘Fim da picada’
“Esta não foi uma carta anônima, ou algo escrito por algum lunático. Há datas, há fatos e há documentos. E – o que mais choca - não há notícia das respectivas apurações! Seria o medo? Pode ser. Há poucos dias recebi, em meu gabinete, um presidiário sob liberdade temporária e sua esposa. Foi lá relatar que após muito trabalhar na fabricação de blocos, no IRS, constatou que todo o dinheiro a que fazia jus havia sido desviado. Provou o alegado exibindo um extrato no qual constava a soma de apenas alguns poucos centavos. Quando manifestei a intenção de determinar a apuração deste fato, ele começou a chorar e suplicou que não, ou sofreria represálias. Malgrado tenha visto o extrato da conta bancária, confesso não me recordar do nome deste reeducando, e nem sei se sua denúncia é verdadeira. Porém, se isto está a acontecer, trata-se de uma vergonha. Perdoem-me pela expressão chula, mas isto seria ‘o fim da picada’”, desabafa o desembargador.
domingo, 1 de novembro de 2009
SEMINÁRIO
3º Seminário Latino-Americano de Anistia e Direitos Humanos
Seminário Manoel da Conceição
O evento será realizado pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados em parceria com diversas entidades da sociedade civil organizada, e acontecerá em Brasília nos dias 22, 23, e 24 de novembro.
Contará com a participação de autoriades nacionais e internacionais e abordará questões relacionadas a abertura dos arquivos das ditaduras militares no continente, a descriminalização dos movimentos sociais, o Pré-sal e os direitos humanos, tortura e genocídio, entre outros.
A participação é gratuita e aberta a todos os interessados. As inscrições podem ser feitas no site da Câmara dos Deputados ou pelo E-mail da CDHM da Câmara.gspot.com/2009/11/3-seminario-latino-americano-de-anistia.html
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
4ª Mostra Cinema e Direitos Humanos EM mACEIÓ
23.10.2009 | 16h04
4ª Mostra Cinema e Direitos Humanos começa nesta segunda
A capital alagoana recebe o evento pela primeira vez
A estreia será às 19h, com a apresentação do filme Corumbiara, do diretor francês Vicent Carelli, que estará em Maceió para a abertura do evento. O filme fala sobre as comunidades indígenas.
A 4ª Mostra é uma realização da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, com patrocínio da Petrobras e produção da Cinemateca Brasileira, contando com apoio do Sesc/SP, da TV Brasil e do Ministério das Relações Exteriores e conta com o apoio em Alagoas da Secretaria de Estado da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos.
O lançamento da mostra vai contar com a presença da secretária Wedna Miranda, do subsecretário da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Rogério Sotteli, e de um representante da Petrobras e da Cinemateca Brasileira.
O coordenador local da mostra, Glauber Xavier, da Associação Artística Saudáveis Subversivos, informou que o evento é gratuito e aberto ao público. Ele aproveitou para pedir aos representantes das entidades ligadas aos direitos humanos e as artes que se mobilizem na divulgação da programação e participem.
“É necessário que nos ajudem a divulgar o evento, tendo em vista que Maceió está sendo um dos privilegiados a receber essa Mostra”, ressaltou Xavier.
O assessor da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, Wellington Pantaleão, que esteve em Maceió na semana passada, comentou que na 11ª Conferência Nacional de Direitos Humanos ficou consolidado que os filmes seriam passados sob temas específicos e relacionados aos Direitos Humanos.
Eles estarão adaptados para receber públicos com deficiência auditiva e visual e cadeirantes, já que todas as salas do Cine Sesi estão adaptadas para receber pessoas com deficiência.
Os filmes voltados para pessoas com deficiência visual serão transmitidos através da áudio-descrição e quem não possui problemas de visão poderá ver os filmes com um tapa-olho e obter a experiência de sentir-se como os que não podem enxergar. Para os deficientes auditivos, todos os filmes possuirão legendas, mesmo os brasileiros.
Para saber mais e conhecer as sinopses dos filmes basta acessar o endereço eletrônico www.cinedireitoshumanos.org.br.
prêmio internacional
Brasileira ganha prêmio internacional de direitos humanos
23 de outubro de 2009 • 19h05
A advogada, socióloga e diretora da organização não governamental Justiça Global, Sandra Carvalho, é a primeira brasileira a receber o Prêmio Anual de Direitos Humanos da Human Rights First (HRF). A homenagem ocorreu ontem (22), em Nova York. O prêmio da HRF é concedido desde 1986 a pessoas que se destacam na "luta pela igualdade e pela liberdade de pensamento, de expressão e pela liberdade religiosa em suas sociedades".
Entre as personalidades que já receberam a homenagem estão o ex-senador norte-americano Edward Kennedy, as ativistas paquistanesas Asma Jahangir e Hina Jilani, que ocupam altos cargos na ONU, e a ex-presidente da Irlanda Mary Robinson, que foi também alta-comissária de direitos humanos das Nações Unidas. Neste ano, também recebeu a homenagem o ativista Principe Gabriel Gonzalez, que atua na defesa dos direitos de presos políticos na Colômbia. A cerimônia de premiação foi no Chelsea Piers, um centro de convenções na cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos.
Ao receber a homenagem, Sandra chamou a atenção para as violações de direitos humanos que continuam a ocorrer no Brasil. "Esse prêmio veio em um momento muito importante porque ele também é uma oportunidade para se discutir e dar visibilidade em âmbito internacional para as violações de direitos humanos que continuam ocorrendo no Brasil", disse.
"O Brasil tem sido reconhecido pela questão do desenvolvimento econômico e por sua política externa. Nós chamamos atenção para a outra face desse modelo de desenvolvimento econômico que vem acarretando muitas violações de direitos humanos, principalmente em relação às comunidades tradicionais, como quilombolas, povos indígenas, populações ribeirinhas que tem sido impactadas pelos mega investimentos, pela construção de usinas hidrelétricas e rodovias, com a expansão do agronegócio com a monocultura", destacou Sandra.
A decisão de premiar a brasileira, de acordo com a HRF, é um reconhecimento ao trabalho de Sandra no combate à violência policial e aos grupos de extermínio, na luta pela reforma agrária e na fiscalização aos abusos e crimes cometidos pelo Estado dentro do sistema prisional. Outro ponto do trabalho de Sandra destacado pela organização foi sua atuação nas denúncias contra a perseguição e a criminalização dos movimentos sociais e defensores de direitos humanos no Brasil.
A brasileira ainda demonstrou em Nova Iorque preocupação com as Olimpíadas de 2016 que serão realizadas no Rio de Janeiro. "O Rio de Janeiro ao longos dos últimos três anos tem vivido as incursões violentas da polícia nas mega operações. A reação da polícia tem sido de vingança. Não só no Rio, mas como vimos também em maio de 2006 em São Paulo. A situação do Rio e a sua imagem não vai mudar se não mudar a forma com que a política de segurança é pensada e desenvolvida. A forma como o Estado olha para as comunidades pobres do Rio de Janeiro e a forma como ele age nessas comunidades só contribui para o aumento da violência e para o aumento dos índices de homicídios", criticou.Outra crítica à política de segurança implementada no Rio de Janeiro diz respeito às ações que contam com presença das polícias nas comunidades pobres. "O olhar do poder público para essas comunidades continua sendo criminalizador da pobreza. Continua sendo o olhar de vigilantismo de uma população que precisa ser contida e reprimida", destacou.
A HRF, organização de direitos humanos fundada em 1978, destacou ainda, ao anunciar a premiação, as diversas ameaças de morte endereçadas a Sandra desde o início de sua militância na década de 1990, quando ainda era estudante de ciências sociais e trabalhava como pesquisadora do Núcleo de Estudos da Violência (NEV) da Universidade de São Paulo (USP) e como estagiária da Comissão Teotônio Vilela de Direitos Humanos (CTV). Nessa época Sandra se destacou no caso do Cemitério Dom Bosco, em Perus, na cidade de São Paulo, onde foram encontradas ossadas de presos políticos em uma vala comum.
Em 1992, Sandra integrou a comissão que entrou no presídio do Carandiru logo após a chacina de 111 presos e constatou as evidências de que havia ocorrido um massacre. Sua atuação foi fundamental para impedir a descaracterização do cenário do crime e garantir a presença da perícia técnica. A partir de então, Sandra se especializou na área de segurança pública e voltou seu trabalho no NEV para a reforma das polícias e do sistema penitenciário brasileiro. Em 1993, já era coordenadora executiva da CTV.
Durante toda a década de 1990, em São Paulo, Sandra Carvalho focou seu trabalho na fiscalização de crimes e abusos cometidos por policiais. Ela denunciou grupos de extermínio, chacinas e locais utilizados para extorsão, tortura e desova de cadáveres. Como coordenadora executiva da Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), a brasileira atuou na onda de rebeliões na Febem, em 1999. No mesmo ano, ajudou a fundar a Justiça Global.
Atualmente, a Justiça Global atua em 13 estados. Além de se envolver com as questões de segurança pública, a organização trabalha para garantir proteção a defensores de direitos humanos que sofrem ameaças e a movimentos sociais criminalizados ou perseguidos.
p://noticias.terra.com.br/brasil/noticia
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